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terça-feira, 15 de julho de 2014

OS VERDADEIROS VALORES ESTÃO NO SIMPLES NO COMUM




Quando estamos em uma caminhada, a linha do horizonte de nós sempre se distancia, se nos guiarmos só por ela parecerá que nem saímos do lugar, no entanto olhando a paisagem a nossa volta percebemos o quanto já andamos.

A linha do horizonte é uma marca que nos dá exemplo da magnitude do Pai e de sua Sabedoria. Pois através dela Ele sempre incentiva os viajantes a continuarem sua jornada, ela não está ali para nos desanimar, mas sim, para nos incentivar a continuar a jornada, passo após passo sem pressa, pois ali ela sempre estará.

Assim é o caminho de nossa evolução, os degraus a subir parecem incontáveis e por mais que subamos não se enxerga o final deles, parecendo sempre que tanto falta.


No entanto, se olharmos para trás e tivermos a benção de ver como éramos nos primeiros degraus, teremos a certeza que grandes mudanças nos dias atuais foram ocorrendo em nosso espírito, a energia é bem mais sutil, o espírito em total ignorância foi se modificando através do aprendizado, absorvendo vários tipos de ensinamentos, mas também, veremos que nos primeiros degraus as doenças da alma não eram tantas e nem tão profundas, depois com o passar do tempo, mudando de degrau, tendo maior consciência do todo, o nosso racional agora prevalecendo aos instintos, começamos a usar a lei do livre arbítrio de forma errada, valorizando os falsos valores, ganhando com isso algumas doenças na alma, algumas chagas.


Se antes a ignorância depunha a nosso favor, mais tarde, exatamente os conhecimentos adquiridos depunham contra nós, mostrando que tínhamos condições de escolher o certo, independente se tínhamos ou não alguma religiosidade dentro de nós, pois a semente do amor deste sempre nós a tivemos, desde os tempos primitivos de nosso espírito.

Esta semente sempre conosco falou, sua voz vinha por intermédio da intuição, fazendo-nos perceber o mínimo ato bom que a nossa volta acontecesse, mas preferimos nos tornar cegos e surdos muitas vezes, em prol de nós mesmos, assim alimentamos as sementes do desamor, abrimos chagas em nossas almas que antes não existiam. 

A semente do desamor como a do amor, está conosco deste sempre, pois o homem é dual, carrega o bem e o mal, cabe a ele fazer o bem frutificar e o mal ser abafado pelos frutos do bem.


Assim desta forma, olhando para os primeiros degraus, perceberemos que a subida foi lenta, que as chagas que adquirimos em nossa alma nos fizeram estacionar por muito tempo, que só conseguimos subir um degrau a mais quando uma destas sementes filhas do desamor foi arrancada definitivamente de nosso espírito, fechando uma das muitas chagas, e a subida foi prosseguindo, e que no início o degrau que estamos hoje parecia ser um dos últimos, mas que chegando nele visualizamos outros degraus, igualzinho como acontece com a linha do horizonte, só que a linha do horizonte é imaginária e a evolução é bem palpável, pois cada degrau subido é alicerçado, fundamentado e absorvido pelo nosso espírito.


Meus irmãos, não devemos jamais desanimar em nossa jornada, quando o cansaço nos abate, devemos respirar fundo, esquecermos de todo mundo exterior, fecharmos os olhos e nos voltarmos para dentro de nós por breves instantes, em seguida lançar nossas mentes para o infinito, absorvendo a sua paz, o seu amor, a sua sabedoria e se fizermos com fé e amor ao Pai, quando finalmente abrirmos os olhos estaremos revigorados e muitas vezes com a certeza da resposta daquilo que procuramos, mesmo que esta resposta não venha declarada em sua mente, o seu espírito já a sabe e será questão de tempo para que ela passe do seu inconsciente para o consciente.

Muitas são as armas que o Pai nos fornece para que sirvam de nossos cajados na caminhada, a maioria as deixamos passar, não as percebemos, simplesmente pela simplicidade que elas têm, vivemos procurando respostas difíceis, fechamo-nos para o simples, não valorizamos a rotina da vida, nem o comum que ela nos apresenta, por isto não enxergamos as respostas, muito menos as armas que nos são oferecidas, passamos a vida complicando o que é simples, valorizando o incomum, nos esquecemos que JESUS DE NAZARETH, a terra desceu como filho terreno de um simples carpinteiro e este simples carpinteiro lhe deu o amparo material e o ensinamento de tão simplória profissão, quando iniciou Sua missão procurou seus discípulos entre os simples pescadores, homens comuns aos olhos de quem os enxergasse com os olhos da matéria.


Sim, meus irmãos, a maioria de nós espíritos humanos encarnados ou não, valorizamos demais o que não tem valor algum e isto retarda muito a nossa subida, vamos procurar nos lembrar disso em nosso dia a dia, quem sabe assim não conseguimos escutar melhor a voz do amor Divino que dentro de nós está desde a nossa origem.


Vamos, avante, subindo e estendendo a mão para quem tem dificuldade, força, chegaremos todos juntos, pois esta é a finalidade, o tempo não importa, ele é infinito porque quem o criou foi o nosso Pai, que é Infinito em todas as suas formas de amar e o tempo, por isto, carrega sua qualidade de Infinito.


ditado por Áspargos
psicografado por Luconi

11-07-2014

2 comentários:

  1. Quantos pontos importantes trouxe essa mensagem. Na dualidade que existe, temos que tentar o bem. Saber que não podemos desistir nunca, isso é essencial! beijos, ótima semana,chica

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  2. Que beleza de msg! Comparar nossa evolução com a linha do horizonte foi bem didático,pois é assim mesmo para nós que estamos num grau de evolução inicial. Adorei a lição de vida e amor! bjs,

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