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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

CHICO XAVIER E A MENINA




Certa vez, ao término de uma reunião no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Francisco Cândido Xavier foi procurado por um senhor e sua filha adolescente, ambos de aparência muito simples.

O pai lhe disse:– Sr.Chico, peço que o senhor ajude minha filha a ser médium. Moramos na roça e, há muito tempo, somos admiradores do senhor. Esta menina é estranha, vive pelos cantos e não conversa com ninguém. Não sabemos mais o que fazer com ela...
A resposta do médium não foi aquela que o aflito visitante esperava:

– Meu irmão, em primeiro lugar, precisamos saber se a sua filha quer ser médium. Talvez ela prefira continuar com os santos de sua devoção. Não podemos conduzir alguém à mediunidade, como antigamente muitos pais faziam com os filhos, obrigando-os a ser padres ou freiras...
Dirigindo-se à menina, que trajava um vestido de chita que lhe chegava quase aos calcanhares, conversou com ela:
– Minha filha, onde você prefere fazer as suas orações?– Na igreja.– Qual o santo de sua devoção?– Santa Teresinha.– Você se sente bem orando na igreja? – Mais do que no centro espírita aonde meu pai me leva.

Chico, então, voltou-se para o homem:– Não podemos obrigar um jovem ou uma jovem a seguir o caminho da mediunidade. Pode ser que sua filha escolha o convento ou que, mais tarde, encontre um namorado que não se interesse pelo Espiritismo. A mediunidade exige um certo amadurecimento, porque nem todos estão preparados para essa difícil missão e, então, começam e largam. Cada espírito tem o seu próprio destino. Mais importante que ser médium é ser bom.

Muitos espíritos que os pais obrigam à formação sacerdotal acabam por se comprometer seriamente e eles, os pais, também serão responsabilizados por isso...
Quem presenciou este fato e o registrou no seu livro Chico Xavier, o apóstolo da fé, Edições Espíritas Pedro e Paulo, 2002, foi Carlos A. Baccelli, um dos principais biólogos do maior médium do nosso tempo.

A mediunidade é uma faculdade orgânica, do corpo físico e todos nós a possuímos de alguma forma. Os chamados médiuns são aqueles nos quais ela se manifesta com maior intensidade. Há médiuns em todas as religiões e até entre aqueles que se proclamam sem religião.

Existe uma gama imensa de médiuns, sendo principais os de efeitos físicos e os sensitivos ou impressionáveis, os audientes e os falantes, os videntes e os sonâmbulos, os curadores e os pneumatógrafos, os escreventes ou psicógrafos. Intuitivos são os mais comuns.

Muito se tem discutido sobre a mediunidade, que nos permite ser intermediário entre o mundo material, onde atualmente cumprimos missão, e o mundo espiritual, que é nosso elemento natural, original e definitivo.
Mas há médiuns de verdade, e os que se dizem médium para impressionar, para se autopromover e para auferir vantagens nesta vida. É imprescindível estar de sobreaviso, de olhos bem abertos, para separação do joio do trigo.

Não é de hoje que os falsos profetas, encarnados e desencarnados, estão soltos. O Mestre advertiu, há dois mil anos: “Guardai-vos dos falsos profetas, que por fora se disfarçam de ovelhas, e que por dentro são lobos vorazes. Vós os reconhecereis por seus frutos.” João Evangelista alertou, depois: “Não acrediteis em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.”
É de Emmanuel e Francisco Cândido Xavier – este, sim, modelo de médium cristão – o seguinte apelo: “Médiuns, a vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio. A vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam.

Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar.”

A mediunidade é uma oportunidade que Deus concede de regeneração àqueles que se endividaram demasiadamente em existências passadas. Emmanuel e Chico Xavier explicam melhor essa realidade: “Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo. São almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.”

E vem esta advertência: “Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! Preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.

”No ensinamento de Emmanuel e Chico Xavier, ninguém pode forçar o desenvolvimento dessa ou daquela faculdade, porque, nesse terreno, toda a espontaneidade é necessária. A primeira e maior necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo.

Texto extraído do
Diário da Manhã - Goiânia
autoria de Jávier Coutinho

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

JULGAMENTOS ERRADOS ATRASO NA EVOLUÇÃO ESPIRITUAL


Quantas vezes nos precipitamos nos nossos julgamentos.

Quantas vezes deixamos a primeira aparência dos fatos, nublar nosso raciocínio.

Quantas vezes não julgamos o fato levado por problemas emocionais nossos, que nada têm a ver com a questão em evidência.

E o pior é que quando percebemos o erro cometido, guardamos somente para nós a mudança de julgamento, o nosso orgulho não nos permiti que nos retratemos.

Isto acontece freqüentemente em nossas vidas, o pior é quando opiniões erradas, sobre questões que afetam uma sociedade ou um determinado grupo, são largamente difundidas reforçando os preconceitos já existentes, criando uma barreira praticamente intransponível, para a evolução da humanidade em seu todo.

Difundidas por pessoas que realmente não se aprofundaram na questão ou então simplesmente copiaram as idéias difundidas pelos nossos antepassados, que estavam limitados pelos preconceitos existentes ou aos poucos conhecimentos da época, não tendo então as mesmas oportunidades que nós para estudo e pesquisa.

Deveriam lembrar-se dos ensinamentos de Cristo, “NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS”, só este já valeria para impedir certas opiniões precipitadas, deveriam ler melhor os livros de Allan Kardec, deveriam prestar mais atenção em seus ensinamentos, deveriam fazer o que ele nos aconselha, estudar e pesquisar, ir ao encontro da verdade, ele sabia que os seus estudos estavam apenas começando, por mais profundo que fossem ainda faltava muito para desvendar, mas nos deixou regras, nos deu fórmulas de descobrir o embuste da verdade, nos mostrou o caminho a seguir, mas nunca disse que o caminho já estava todo revelado, que estava tudo pronto, afinal ele também tinha que se limitar a sua época, a doutrina que lançava era nova para o mundo, e de difícil aceitação, o assunto em questão já era por si só perseguido e alvo de todo tipo de preconceitos.

Lembremo-nos de tudo isto, lembremo-nos que tudo que existe no mundo humano, foi permitido por Deus,
lembremo-nos que cada espírito conforme a sua fase de evolução tem a necessidade de uma determinada doutrina religiosa, seja para resgate ou para aprendizagem, por fim lembremo-nos de um dos ensinamentos de Kardec, não importa a aparência do espírito, não importa se a sua fala é correta ou não, olhem sim, prestem muita atenção no conteúdo de sua mensagem, na finalidade de seu trabalho.

Lembrem-se Cristo procurou os seus apóstolos entre os de posição mais humilde, nem por isso os mesmos não tinham evolução espiritual necessária para a missão, muito pelo contrário à sapiência estava ali, no seu inconsciente adormecido pela reencarnação.


Ditado por Aspargos

psicografado por Luconi
Em 08-10-2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

COMO EDUCAR OS FILHOS?



A inversão de valores nesta vida é muito frequente e geralmente tem resultados bem desastrosos, às vezes pequenas travessuras das pessoas que mais amamos nos fazem trocar nossos valores, e até passarmos as mãos na cabeça de quem errou ou nos tornamos seus “cúmplices”.


Esquecemos em que tempos passados quando mais jovens jamais teríamos agido de tal forma, e que passar a mão na cabeça não irá tornar as consequências no futuro menos desastrosas.


Não devemos esquecer que toda ação por menor que seja sempre desencadeia uma reação, às vezes a longo prazo, e ás vezes quando nos damos conta do erro, é muito tarde, não existe retorno, existe só o tarde demais.


E sem dúvida a missão primordial dos pais é guardar as verdadeiras ordens de valores, é estar sempre alerta para que seus filhos não os invertam, não importando a idade que os mesmos tenha.


E qual é a verdadeira ordem de valores?


Simples, o que é certo é certo e o que é errado é errado.

E o certo é simples de sabermos o que é, é só nos lembrarmos do ensinamento do Pai Maior:


“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”


Guardando a verdadeira ordem dos valores, seguindo sempre com humildade e amor, com certeza teremos dado o melhor de nós e assim nossa consciência estará tranquila, certos que encaminhamos nossos filhos para o melhor caminho a seguir.


Ditado por Aspargos

psicografado por Luconi
em 10/08/2008
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domingo, 5 de outubro de 2008

OBJETIVOS PRIORIZADOS TEMPO PERDIDO



Como às vezes damos voltas imensas para chegarmos em um determinado fim.

Como às vezes complicamos o que seria tão fácil.

Como às vezes deixamos de ver o óbvio.

E o pior de tudo quantas vezes no meio do caminho percebemos que lutamos por algo que realmente não existe, só em nossa ilusão.

Porque nos é tão difícil analisarmos todos os ângulos de nosso objetivo antes de sairmos para uma luta.

Porque não conseguimos muitas vezes perceber que este nosso objetivo não é o centro do universo.

Porque não vemos que, para alcançá-lo iremos sacrificar pessoas, e algumas que tanto amamos.

Porque não percebemos que o nosso alvo, não é a única coisa a ser alcançada nesta vida.

E porque só perdendo aquelas pequenas coisas que não demos tanto valor, enquanto cegos só íamos ao encontro do nosso sonho, é que percebemos que o nosso ideal deixou de ter tanta importância, que ele teria vindo naturalmente, se naturalmente tivéssemos agido, e hoje não choraríamos perdas de tesouros que na época em nossa insana busca, nem percebíamos que eram tesouros. Por que?

Certamente agora em que tomamos consciência, saberemos responder. Para uns foi à ambição, para outros foi o orgulho, outros cegos de ódio foi à vingança, outros o egoísmo, outros em sua ingenuidade acharam que o tempo não passaria e que sempre haveria tempo de cuidar dos outros aspectos da vida, cada um com sua explicação, mas que na verdade não alivia suas culpas pelos tesouros e tempo perdidos.

Na verdade a única resposta que os aliviaria seria a constatação sincera e humilde que na verdade não confiaram em Deus, não confiaram em seus sábios desígnios e quando alguém lhes mandava uma mensagem, ou a retorciam para entender da forma que queriam, ou a mensagem teria sido deturpada, e o seu portador não tinha crédito.

Nem as mensagens do dia a dia que o Criador punha em seus caminhos eles reconheciam, então conscientes desta verdade a única forma de não se culparem pela perda de tempo e por tantos desenganos e mágoas desnecessárias, seria entregarem-se ao Criador, deixarem que os acontecimentos fluam naturalmente, aproveitarem cada momento, acreditarem que nada é o acaso, pois Deus não nos coloca neste mundo para brincar, portanto como Pai Soberano, Ele tudo vê e providência, até a queda de uma folha, e que se for para o Nosso Bem, para a Nossa Evolução, com certeza Ele trará até nós o caminho correto para repararmos as nossas falhas.

Tenhamos fé, amemos ao nosso próximo, não julguemos e principalmente não sejamos radicais em nenhuma questão, tudo merece estudo, tudo tem dois lados e todos somos irmãos em evolução a caminho do Pai.


Ditado por Aspargos

psicografado por Luconi
Em 05-l0-2008