Mestre, para os entendidos da língua Pátria, é o educador, o chefe de ofício, o professor, o sábio, a pessoa versada nas artes, filosofias e ciências ou indivíduo dotado de vasto conhecimento. Assim, para o verdadeiro Mestre, quanto maior for seu saber, maior será a sua bondade. Para o cristianismo e as demais doutrinas cristãs, Jesus Cristo é, pelos seus ensinamentos da verdade, justiça e do amor, o Mestre dos Mestres.
Em razão de seus exemplos evangélicos de fé, esperança e caridade, como consolador dos aflitos, o Mestre Jesus é o mais elevado Espírito que já encarnou no planeta Terra.
Por outro lado, convidar é o mesmo que chamar para o convívio, é trazer a mensagem para a união, é convocar para a confraternização. Por isso, quando Jesus, o Cristo, com as suas sábias lições, procura guiar-nos na prática do bem, dizendo que devemos “amar ao próximo como a nós mesmos”, convida-nos à reflexão: Ele não nos ensina amar apenas a quem nos ama, aos nossos familiares, amigos, ou aos da mesma raça e cor, da mesma condição econômica e social da mesma origem e linhagem, da mesma religião, do mesmo estado civil, da mesma idade, do mesmo sexo, ao contrário, Ele ensina que amemos a todos indistintamente, incluindo aqueles que se julgam nossos inimigos (vibrando por eles e dirigindo-lhes bons pensamentos), sem barreiras ou preconceitos (que são falhas morais ou falta de caridade).
Em seu convite, o Mestre Jesus mostra-nos o caminho mais curto para chegarmos até Deus: prece com fé. Nos Evangelhos de Mateus (VI), Marcos (XI), e Lucas (XVIII), Ele ensina: “Quando orar, não se colocar em evidência, mas orar em segredo. Antes de orar, se tiver algo contra outro, perdoá-lo, porque a prece não pode ser agradável a Deus, se não partir de um coração caridoso.
Examinar os próprios defeitos e não fazer sobressair as qualidades apenas. A prece não se coaduna com o orgulho, vaidade e hipocrisia”.
Nós, Espírita-cristãos, sabedores que teremos várias existências para aperfeiçoamento, devemos aceitar o convite do Mestre. E um bom começo é aprendermos a não fazer ao semelhante - por atos, palavras ou pensamentos - aquilo que não queremos para nós. Portanto, sejamos justos e fraternos. Sempre.
EXTRAÍDO DE :
BISMAEL BATISTA DE MORAIS
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