Sou guerreiro nômade,
de um povo nômade extinto,
cruzando os oceanos,
cheguei a terras
longínquas.
Terra que tem magia,
que com ela me encantou,
de tal forma me inebriou,
que longe dela não mais
viveria.
Eu guerreiro sem pátria,
sem povo e sem parada,
nesta terra abençoada,
raízes eu fincaria.
Esta terra não merecia,
as armas que eu usava,
sua gente hospitaleira,
bem depressa me acolhia.
Ao seu povo me integraram,
um pedaço de chão me
confiaram,
minha sina modificaram,
logo eu era gente desta
gente.
Hoje já sou passado,
mas minha semente
proliferou,
por esta terra se
espalhou,
mas minha gente não
reconheço.
Então eu pergunto,
onde está aquela magia,
que se originava na
inocência,
e na pureza desta gente?
Foram elas imaculadas,
pela torpe ambição,
pelos desejos escusos,
das terras de além mar?
Hoje choro por esta terra,
ela foi contaminada,
como meu povo nômade,
que um dia se extinguiu.
Ditado por Petrusk nome
indígena Itaguaçu
psicografado por Luconi
em 14-02-2012
Luconi,que bela msg desse indio que tem toda razão!É muito triste ver como foram dizimados!Comovente poesia!Bjs,
ResponderExcluirCertamente ele tem muito a chorar...Lindo,Luconi! beijos,chica
ResponderExcluirAmada irmã Luconi,
ResponderExcluirSaiba que moras dentro da Terra do meu coração, amei o comentário sobre o nome Esperança. Na realidade ganhei este carinhoso nome pelo trabalho espiritual que desenvolvo em um imenso HOSPITAL ESPIRITUAL Fico imensamente grata com suas doces palavras. Volte sempre que sentir vontade, este espaço também é seu.
abraços de luz
obs:Há!!! Antes que me esqueça meu nome é Sueli