Com certeza não seria preciso, tanta dor, tanto sofrimento, para burilamento da alma, se a humanidade conseguisse olhar para dentro de si mesmo e neste olhar tirasse a venda da vaidade, que faz com que seu julgamento de si próprio se altere, encontrando sempre um bom motivo para seu sentir tortuoso, para seus atos desumanos, sempre tirando de seus ombros a culpa, colocando-a sobre os ombros de outrem.
Mas parece que bem poucos são aqueles que entendem isto e menor ainda os que colocam em prática. Discursam sobre o fato, sobre a reforma interior, mas muitos nem tem a humildade de admitirem que eles mesmos não conseguem se libertar a ponto de fazer uma auto análise livre de qualquer interferência do próprio ego.
Mais simples seria pararem os discursos, pararem a divulgação e começar a exemplificação natural daquilo que tanto discursam. Através de exemplos palpáveis o amor puro, fraterno germinaria sementes palpáveis na alma de cada irmão.
Com exemplos, antes de tudo, foi que o Cristo semeou, falava, expunha os fundamentos essenciais para a evolução espiritual do Homem, mas, muito mais que isso, exemplificava em cada instante de sua passagem terrena. Seu olhar era do mais puro amor, quando parecia que se indignava com as atitudes humanas era na verdade um sentimento de pena, pena da humanidade que tanto haveria de sofrer para conseguirem sentir nas entranhas da alma o verdadeiro significado da palavra “amor”.
Sentimento este que quando purificado, cresce de tal forma que não há mais lugar para a vaidade, para o ego, para o egoísmo, para a materialidade, pois o ser que assim sente, percebe que não basta estar bem, para se sentir realmente bem todos aos seu redor também devem estar bem. Então, nunca é hora de cruzar os braços, sempre as mangas devem estar arregaçadas para que os braços livres possa abraçar a cada irmão que o Pai colocar em seu caminho.
Falar assim nos dias de hoje pode parecer uma utopia, todos com medo do irmão desconhecido, todos enredados na luta brava da sobrevivência, tantos à beira da fome, outros à beira da falência espiritual.
Mas nunca houve tanto a necessidade da propagação deste amor, não é necessário bens materiais para assim agir, é necessário bens espirituais, bens morais, entender que não importa que não se consiga atender a bilhões de necessitados, mas se cada um atender os poucos que em seu pequeno mundo passar ou entrar, o bem irá se propagar, acredite ele é contagiante e a união é como um cabo de força que vai arrastando a muitos para o lado do amor.
Mentes se modificarão, o bem será o normal, o mal envergonhado, enfraquecido se encolherá, e o bem prevalecerá, só então a humanidade descobrirá que não a necessidade de tantos sofrimentos, de tantas lágrimas para aprenderem, basta exemplificar o amor, vindo do interior e praticado no exterior.
Fiquem em paz,
ditado pelo Irmão da Paz,
psicografado por Luconi
em 12-07-2015
Oi, Luconi!
ResponderExcluirAs palavras se não forem acompanhadas de bons exemplos, de nada valem. Serão palavras lançadas ao vento!
Não sabia que psicografava...
Boa semana!
Beijus,
Que linda! Falar e falar sem praticar nada adianta! Que bom te ver ,Luconi! Como andam as coisas? beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirLuconi, minha querida amiga, estou por demais sensibilizada e tocada por estas maravilhosas palavras de amor e de compaixão. Quando o ser humano, olhar para os seus semelhantes como para ele próprio, então teremos sem dúvida um mundo muito melhor! Benditas palavras!!!
ResponderExcluirBeijinhos de Luz!
Ana Maria
O amor que faz revolução.
ResponderExcluirO amar que vai para as ações que podem modificar o mundo.
Ótimo texto Luconi.
Um abração com carinho.
Beijo