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terça-feira, 20 de novembro de 2018

ALMAS GÊMEAS NA ETERNIDADE DO TEMPO






Ah! Aquela menina,
na volta do trabalho,
sempre ali na janela,
que não via eu fingia.


Aqueles olhos verdes,
muito me diziam,
ali o perigo morava,
eu me divertir ainda queria.


Olhos que saudade me trazia,
do que não sabia,
abraçá-la eu queria,
mas ainda não podia.


Treze anos apenas ela tinha,
com dezesseis homem me achava,
os anos passarem deixei,
de repente num baile ela estava.


Sossego não tive,
o ciúmes me corroía,
muitos olhos em cima dela,
ela saíra da janela.


Não teve mais jeito não,
derretido estava meu coração,
o orgulho de lado deixei,
a ela me entreguei.


Olhos de outra vida,
nesta vida meu sustento seria,
um tesouro incalculável lhe devo,
devo-lhe a minha evolução.


Alma gêmea de minha alma,
cada um em sua lida,
nas necessidades ajuntamos nossas forças,
matamos saudade na hora da calmaria.


Pela eternidade lhe serei grato,
apesar de o amor ser maior que a gratidão,
Dete e Nano, Nano e Dete,
seguem pela eternidade do tempo.


Ditado por Giordano Luconi
psicografado por Luconi
em 19-11-2018

Presente de papai a mamãe, ambos estão na espiritualidade, mas ele quis que nós soubéssemos que estão bem, cada qual em seu trabalho para evolução, mas unidos um dando força ao outro.

Um comentário:

  1. Emocionante, cheguei a arrepiar aqui! Adorei essa constatação do amor! beijos, chica

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