Ah! Aquela menina,
na volta do trabalho,
sempre ali na janela,
que não via eu fingia.
Aqueles olhos verdes,
muito me diziam,
ali o perigo morava,
eu me divertir ainda queria.
Olhos que saudade me trazia,
do que não sabia,
abraçá-la eu queria,
mas ainda não podia.
Treze anos apenas ela tinha,
com dezesseis homem me achava,
os anos passarem deixei,
de repente num baile ela estava.
Sossego não tive,
o ciúmes me corroía,
muitos olhos em cima dela,
ela saíra da janela.
Não teve mais jeito não,
derretido estava meu coração,
o orgulho de lado deixei,
a ela me entreguei.
Olhos de outra vida,
nesta vida meu sustento seria,
um tesouro incalculável lhe devo,
devo-lhe a minha evolução.
Alma gêmea de minha alma,
cada um em sua lida,
nas necessidades ajuntamos nossas forças,
matamos saudade na hora da calmaria.
Pela eternidade lhe serei grato,
apesar de o amor ser maior que a gratidão,
Dete e Nano, Nano e Dete,
seguem pela eternidade do tempo.
Ditado por Giordano Luconi
psicografado por Luconi
em 19-11-2018
Presente de papai a mamãe, ambos estão na espiritualidade, mas ele quis que nós soubéssemos que estão bem, cada qual em seu trabalho para evolução, mas unidos um dando força ao outro.
Emocionante, cheguei a arrepiar aqui! Adorei essa constatação do amor! beijos, chica
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